É possível perceber que a mulher responsável pela torre repete algumas vezes que o pouso precisaria ser adiado porque exisitia um pedido de emergência anterior feito por outro avião - a aeronave em questão era o Airbus da Viva Colombia. Ela deu ordens para que Quiroga esperasse mais um pouco dando voltas pela região. E foi aí que acabou o combustível.
Por volta de quatro minutos e 50 segundos, o piloto já adota um tom de desespero, como mostra os principais trechos:
Piloto: Senhora, Lamia 933 está com falha total, falha elétrica total, em combustível
Controladora: Pista livre e com chuva sobre a superfície, Lamia 933. Bombeiros acionados
A última frase de Quiroga é respondendo sobre a altitude do avião, questionamento feito pela torre: "Nove mil pés, senhora. Direção, direção..."
A direção é a das coordenadas pedida pelo piloto. Depois disso, não há mais diálogo, apesar dos chamados dos controladores de voo.
Segundo as autoridades, o avião da Chapecoense perdeu contato com a torre de comando do aeroporto por volta das 00h30 (de Brasília), quando sobrevoava um local entre as cidades de La Ceja e Aberrojal. A queda aconteceu perto de 1h15 da manhã, em Cerro El Gordo.
Link deste artigo: http://esporte.ig.com.br/futebol/2016-11-30/chapecoense-conversa-piloto.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário