A Chapecoense apresentou nesta sexta-feira Vágner Mancini, como técnico, e Rui Costa, como diretor-executivo. João Carlos Maringá, que foi vice-presidente do clube entre 2010 e 2014 e agora será diretor de futebol do clube, revelou que já havia tentado contratar o treinador em seu último ano no clube.
Vágner Mancini é o novo técnico da Chapecoense (Foto: Richard Souza )
- Conversei com ele em 2014, quando estava no Botafogo, num momento difícil do Botafogo, que estava com os salários atrasados. E um dos motivos de ele não sair era porque não podia deixar o clube num momento tão difícil, o que mostra o caráter dele. Em 2016, Paula Alaor (ex-presidente do clube, que faleceu na tragédia na Colômbia) falava que ia trazer meu amigo para cá porque eu e Mancini jogamos no Guarani, então temos uma relação de mais de 30 anos. Eu acho que a Chapecoense é um clube muito sério, trabalha com orçamento, não faz loucura, e o perfil e o caráter do Mancini vão somar muito para gente. Ele já é treinador há algum tempo. Mas a gente procura avaliar também o caráter da pessoa. E o Mancini é tido dentro do mundo do futebol como um dos grandes caras, educado com a imprensa, de se comportar. Então acho que vai ser importante nessa reconstrução difícil, que é trazer a Chapecoense praticamente do zero internamente - afirmou.
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Rui Costa e Vagner Mancini foram apresentados na Chapecoense (Foto: Sirli Freitas/Chapecoense)
Campeã da Sul-Americana de 2016, a Chapecoense terá pelo menos cinco competições para disputar em 2016 (Libertadores, Recopa Sul-Americana, Sul-Americana, Estadual e Brasileirão). Por isso, João Carlos Maringá admite que o clube terá que expandir seu elenco por causa do número de torneios.
- A gente teve pouco tempo para conversar com o Vágner, Rui Costa, Nivaldo. A gente teve pouco tempo, mas sabe que vai trabalhar com um número maior por causa do número de competições. A gente vai ter mais de 100 jogos no ano. Então vai ser das equipes brasileiras uma das que mais vai jogar. A gente falou rapidamente em 33 jogadores para ter um grupo forte, a base da Chapecoense boa, vai ter que avaliar a base. Mas o Rui e o Vágner viajam hoje para acertar essas coisas, e a partir de segunda-feira a gente começa a trabalhar 20 horas por dia para tentar fazer essa reconstrução o mais rápido possível - disse.
João Carlos Maringá volta à Chapecoense como diretor (Foto: Reprodução/SporTV)
Entretanto, a necessidade de jogadores não faz com que a Chapecoense se equivoque em relação aos atletas que serão contratados. O dirigente agradeceu aos clubes que ofereceram jogadores, mas diz que tem que avaliar o perfil dos jogadores antes de contratá-los.
- A gente tem relação com muitas pessoas dentro do mundo da bola. Os clubes já se prontificaram. Mas a gente vai ter que ter bastante cuidado nesse momento, que não é porque o clube A ou B ofereceu, que vai ter que contratar. E eles entendem assim também. Vai ser de acordo com a necessidade e o perfil dos jogadores. Claro que o Santos, Cruzeiro oferecerem uma lista, a gente vai avaliar com muito carinho e agradecidos por isso. Mas vamos tentar trazer jogadores com perfil e que caibam no nosso grupo - concluiu.
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