segunda-feira, 4 de abril de 2016

Pago pelo estado, diretor da SuperVia recebia três vezes mais que o governador

A planilha de custos de mão de obra do teleférico do Complexo do Alemão — assinada por Luiz de Souza, diretor da SuperVia — revela quanto o estado pagou à concessionária do grupo Odebrecht TransPor, em dezembro de 2014, pelo trabalho mensal do próprio diretor: R$ 58.774,28. O total é quase três vezes maior do que o atual salário do governador licenciado do Rio, Luiz Fernando Pezão, que recebe por mês R$ 19.681,33.
Os cofres estaduais pagaram R$ 1,5 milhão pelos custos de 194 funcionários que trabalharam no teleférico, entre eles o diretor. Com base neste valor mensal, só entre 2011 e 2014 o estado gastou R$ 63 milhões com a mão de obra para o funcionamento do transporte. Em contrato, estava previsto que o governo ressarciria a empresa por todas as despesas com funcionários do teleférico. Para operá-lo por cinco anos, sem ter participado de processo licitatório, a SuperVia cobrou R$ 180 milhões. Deste total, o estado ainda deve R$ 14,5 milhões.
Ontem, o deputado federal Ezequiel Teixeira (PTN), membro da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, disse que vai encaminhar ofício à Procuradoria-Geral da República para que o caso seja investigado pelo grupo de combate à corrupção do Ministério Público Federal. Ele quer que seja feita uma devassa em todos os contratos da SuperVia com o estado em que haja repasses de subsídios federais. Um deles é o do próprio teleférico.
O bilheteiro Verner Bonicenha Verneck trabalhou na supervia, entre 2012 e 2015. na foto, Verner mostra dois contracheques da empresa
O bilheteiro Verner Bonicenha Verneck trabalhou na supervia, entre 2012 e 2015. na foto, Verner mostra dois contracheques da empresa Foto: Marcos Nunes
Já o deputado estadual Pedro Fernandes (PMDB), da Comissão de Orçamento da Alerj, afirmou que convocará o presidente da SuperVia e representantes da Secretaria estadual de Transportes para prestarem esclarecimentos na quarta-feira.
O parlamentar quer descobrir por que o estado pagou valores milionários, descritos na planilha de cobrança de mão de obra do teleférico, enquanto os salários pagos pela concessionária aos seus funcionários eram bem menores.
MP investiga contrato
O contrato que garantiu à SuperVia o direito de ser ressarcida com os gastos de mão de obra do teleférico está sendo investigado pelo Ministério Público estadual (MP). A 8ª Promotoria de Tutela Coletiva da Cidadania da Capital analisa a suspeita de que a planilha de custos da concessionária esteja com sobrepreços de valores e excesso de pessoal.
Ontem, o EXTRA revelou que o ex-bilheteiro Verner Verneck alegou nunca ter trabalhado no teleférico. Seu nome era um dos 194 que constavam numa tabela de medição de mão de obra enviada pela concessionária ao governo estadual. No contracheque, o salário dele era de R$ 966,67 líquidos. Já o valor que consta na planilha para ressarcimento é de R$3.733,93.
Alexandre Magno Bruno Gomes, diretor jurídico do Sindicato dos Trabalhadores de Empresas Ferroviárias, disse que a diretoria do órgão se reunirá para discutir que providência tomar:
— Entre as hipóteses está a de entrar na Justiça para obrigar a concessionária a pagar a diferença entre o que está na planilha e os salários dos trabalhadores.
Presidente se afasta do cargo
Carlos José Cunha deixou a presidência da SuperVia. Um comunicado dirigido aos funcionários — assinado por Gustavo Dantas Guerra, presidente da Odebrecht Mobilidade e do conselho de administração da concessionária — anunciou que ele se licenciou do cargo para tratar de assuntos pessoais. Quem assume a vaga interinamente é Herbet Adriano Quirino dos Santos, diretor financeiro da empresa.
O afastamento ocorreu logo após Cunha ter sido conduzido coercitivamente pela Polícia Federal (PF), no último dia 22, quando prestou depoimento durante a 26ª fase da operação Lava Jato. Ele foi citado em planilhas apreendidas pela PF, como requisitante de R$ 400 mil para beneficiar uma pessoa identificada nos documentos apenas pelo codinome de “Plataforma” .

Nota da SuperVia

A concessionária informou em nota que os contratos empregatícios relacionados ao sistema via cabos sempre estiveram em consonância com as leis trabalhistas durante sua administração.
Contrato
Em 2011, a SuperVia começou a operar o teleférico. O funcionamento, sem licitação, seria de 12 meses, mas foi prorrogado por 60 meses. A conta apresentada ao estado foi de R$ 180 milhões.
Mais Taxa
O contrato com o governo concedeu à concessionária o direito de cobrar uma taxa de administração de 10%. Até 2014, a dívida gerada para os cofres estaduais era de R$ 11 milhões.
Repasse
Uma investigação do Tribunal de Contas do Estado revelou que a concessionária nunca repassou aos cofres públicos as tarifas turística (R$ 5) e social (R$ 1) cobradas no teleférico. O prejuízo era calculado em R$ 6,8 milhões até 2014.
Nova empresa
Em março, o consórcio Rio Teleférico venceu uma licitação e passou a operar o serviço.


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Ronan comenta acusação de assédio: ‘Fico envergonhado’

Nos últimos dias de confinamento no "Big Brother Brasil 16", Ronan chamou atenção pela insistência em querer roubar um selinho de Munik. Ao saber que seus atos foram classificados como assédio, o terceiro colocado da disputa se mostrou incomodado.
- Se pareceu isso, uma coisa cruel ou um abuso, eu realmente fico envergonhado. Não era esse o intuito. Principalmente com ela, que eu gosto muito - desculpou-se o estudante, que não vê futuro numa possível relação: - Eu sei que não daria certo, eu e ela. Porque nós pensamos muito diferente, somos dois gatos de rua brigando pelo mesmo prato de ração. E cada um vê o prato de um jeito. Mas eu tenho certeza que ela me faria extremamente feliz e eu a ela.
Ele, aliás, disse que já imaginava que a amiga levaria o prêmio maior da competição:
- Quem me acompanhou por algum tempo me viu falando que eu diria para ela que apenas uma pessoa tinha sido coerente até o final, que não tinha mudado. Eu mudei, todo mundo mudou. Eu entendi que era um jogo cruel desde o começo, no estilo "Jogos vorazes". Eu estava disposto a fazer muita coisa, mas a Pequi, não. Foi assim do início ao fim. Fala a verdade.
Tocando no assunto mudança, Ronan explicou porque virou outra pessoa após a primeira semana de confinamento, quando foi acusado de querer manipular votos.
- O Renan falou comigo um dia, na piscina, que todo "BBB" tem um negão que é engraçado. Eu não entrei aqui para ser apenas esse cara. Não me arrependo de ter mudado, e cheguei bem longe mesmo assim - explica o ex-brother, que diz qual seu maior sonho: - Sempre quis ser conhecido pela forma como eu penso, pelo que eu falo. E não pelo: "Lá vem um negão que vai levantar o meu sofá". É gostoso falar com as pessoas. O Antoine de Saint-Exupéry escreveu em "O pequeno príncipe": "vivi só sem ninguém razoável para conversar". Eu quero ser alguém razoável para conversar.
Amizades
As falar das relações que criou no confinamento, ele ressaltou que fez três amigos: Geralda, Munik e Ana Paula.
- Ana Paula é sister. Ela foi a única que ficou ao meu lado. Espero que a gente possa ser amigo aqui fora, porque nosso mundo é muito diferente - avalia Ronan, que revela ter se arrependido de indicar Harumi na primeira semana: - Mesmo ela sendo uma participante forte. Sei disso porque a gente falou sobre a "A arte da guerra" e ela comentou sobre o "Gorin no sho". Pensei na hora que estava perdido, que ela iria ganhar o jogo. Mas eu teria deixado ela. Teria sido gracioso e a casa ficaria mais chique.
A decepção foi mesmo com Daniel:
- Durante todo o tempo ele falou que era da paz, Osho, meditação... Eu também medito, só não fiz isso lá dentro porque seria muito Miss Brasil. Eu já tinha levado "O pequeno príncipe". E na cozinha um dia ele me falou: "Lá fora eu teria resolvido de outro jeito".
Prêmio e família
Sem ter conquistado nenhum prêmio em provas, ele saiu da casa com R$ 50 mil no bolso e ainda não sabe o que fazer com a grana.
- Com o R$ 1,5 milhão eu sabia. Podia comprar um apartamento, investir, comprar um terreno e construir casas com a ajuda de duas amigas, ajudar meus pais e investir para multiplicar - listou Ronan, que se emociona ao lembrar da família adotiva: - Meu pai e minha mãe, Gilberto e Maria, são as pessoas mais importantes da minha vida. Para eles que eu quero mostrar que eu me tornei aquela pessoas que eles queriam que eu fosse.
Já da família biológica, que não foi à eliminação, só restaram lembranças ruins.
- Não tenho nada deles. Foi muito sofrimento. Me ensinaram muito sobre a vida, mas a parte ruim. Tenho meus irmãos, mas não os procuro porque morro de medo de encontrar uma com dois filhos. Ela me pede ajuda e eu não tenho como ajudar. Vão ficar quatro pessoas com fome? Não gostaria de encontrá-los dessa maneira, sem condições.


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sexta-feira, 1 de abril de 2016

Equipe de Aécio Neves cai em pegadinha de 1º de abril de internauta

A equipe de mídias sociais do senador Aécio Neves (PSDB) caiu nas tradicionais pegadinhas deste 1° de Abril, conhecido como "Dia da Mentira".
Nos comentários de um vídeo do senador postado no Facebook, a vendedora Ruth Bagano, de 30 anos, deixou uma mensagemo indicando apoio ao tucano nas próximas eleições. Depois que a equipe de Aécio agradeceu, Ruth anunciou: "É pagadinha do Malandro. Te peguei Aécio Neves".
Segundo Ruth, o comentário foi apagado pela equipe minutos depois. A assessoria de imprensa do senador ainda não se pronunciou sobre o caso.
"Fiz o comentário e, depois de 20 minutos, responderam. Foi então que deixei a pegadinha de 1° de abril e fiz o print. Mas apagaram. Joguei na rede, mas nem imaginava que ia virar meme", afirmou Ruth.
Estudante de marketing e moradora de Brasília, a vendedora conta que tinha a intenção de pegar o senador na brincadeira e elaborou uma estratégia para “ninguém identificar a simpatia com o PT”.
“Bloqueei no meu Facebook todas as postagens em relação ao PT ou contra o impeachment. Assim, caso eles fossem analisar meu perfil, achariam que eu era uma eleitora normal”, contou.
Eleitora de Lula e Dilma, a vendedora afirma que não é filiada a nenhum partido político. Ela justifica a brincadeira pela "falta de empatia com Aécio Neves".


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Pastor suspeito de seis estupros é preso em São Gonçalo

Um pastor de uma igreja evangélica do Rio do Ouro, em São Gonçalo, suspeito de estuprar seis mulheres, foi preso na noite de quinta-feira por policiais da 75ª DP (Rio do Ouro). De acordo com Carlos Alexandre, chefe de investigação da delegacia, o homem de 24 anos começou a ser investigado no dia 21 de março, depois que uma vítima de 28 anos deu informações sobre as características de um estuprador.
— A mulher chegou à delegacia logo depois de ser estuprada. Segundo a vítima, ela havia acabado de sair da casa de um parente quando foi abordada pelo criminoso. Ele a ameaçou com uma arma e a obrigou a entrar no carro, roubou todos os seus pertences, inclusive o celular, agrediu a jovem com socos e em seguida a estuprou — conta Carlos Alexandre.
Ainda segundo o investigador, a vítima contou aos policiais que o criminoso usava uma touca ninja e que ele tinha a voz fina e a língua presa e que o carro do criminoso era um Honda Civic prata. Ainda de acordo com Carlos Alexandre, as informações passadas pela mulher batiam com a de outras cinco vítimas:
— Todas elas falaram que os bancos do carro eram de couro e que o banco do carona estava rasgado. Inclusive, uma delas disse ter visto uma capa rosa de um bebê conforto no banco traseiro.
Carlos Alexandre conta ainda que o suspeito também colocava o celular das vítimas para serem vendidos em grupos do Facebook, o que acabou facilitando a identificação dele.
O pastor foi preso quando chegava em casa por volta das 21h. Em depoimento prestado aos investigadores, ele negou todas as acusações. De acordo com a polícia, o suspeito é casado e tem uma filha de 2 meses.


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Polícia investiga desaparecimento de menino equatoriano

Policiais da 9ª DP (Catete) vão solicitar imagens de câmeras de segurança que possam ajudar a desvendar o desaparecimento do equatoriano Roger Alexander Morales Maiga, de 4 anos. Segundo a tia do menino, Jenny Sisa Morales, de 20 anos, o menino foi levado por uma mulher morena que aparentava 35 anos, no final da tarde da última quarta-feira, dia 30, no Largo do Machado, na Zona Sul do Rio. Ainda de acordo com o relato da tia, que vende artesanado no local, a suspeita usava um vestido branco e blazer azul marinho.
O garoto costumava acompanhar a tia, que se reveza com a mãe dele num ponto de venda de tiaras e pulseiras feitas de lã, na Rua do Catete, esquina com o Largo do Machado. Ana Lúcia Morales, de 28 anos, estava viajando para São Paulo, onde foi comprar mercadorias, quando o filho foi levado pela estranha. Ela só tomou conhecimento do sumiço dele no dia seguinte, ao retornar. Jenny Sisa contou que não conhecia a suspeita, que esteve duas vezes no mesmo dia no ponto onde ela trabalha e fica próximo a um restaurante:
— Ela passou primeiro pela manhã e falou apenas com o menino. No final da tarde voltou e puxou conversa comigo. Elogiou a beleza do garoto e o seu cabelo liso. Ela pediu então para levar o Roger para conhecer o marido e a filha dela que estavam numa rua próxima. Como ele acostumava sair com estranhos que se ofereciam para pagar sorvete, por exemplo, deixei. Mas era sempre perto e ele voltava logo — relatou a tia.


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Processo Seletivo do Cetam dispõe de 4.355 vagas em Cursos Técnicos

O caminho mais curto para entrar no mercado de trabalho e o ensino gratuito são algumas das vantagens para quem opta ingressar em um Curso Técnico de Nível Médio ofertado pelo Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam).
De 11 a 24 de abril, o Governo do Estado, por meio do Cetam, estará com inscrições abertas para 4.355 vagas no Processo Seletivo de Cursos Técnicos e de Especialização Técnica (Presencial e na modalidade A Distância) que darão acesso a 35 cursos diferentes, em Manaus e em mais 27 municípios. A prova de seleção será realizada dia 06 de junho e as aulas iniciarão no dia 29 de agosto de 2016, para os candidatos aprovados dentro do limite de vagas de cada curso.
Neste primeiro semestre, serão ofertados 24 Cursos Técnicos de Nível Médio, como Curso Técnico em Informática, Logística, Edificações, Transações Imobiliárias, Segurança do Trabalho, Massoterapia, entre outros. Para Manaus, uma das novidades desta edição está na oferta do curso Técnico de Design de Interiores. Além disso, o Cetam oferta vagas em 11 tipos de Especializações Técnicas para quem já concluiu o Curso Técnico nas áreas de Informática, Nutrição e Dietética, Análises Clínicas e Enfermagem.
Na capital, os cursos são realizados nas Escolas Padre Estélio Dalison, Enfermeira Sanitarista Francisca Saavedra e Instituto Benjamin Constant. Nos municípios, as aulas são ministradas nas Escolas próprias do Cetam ou em instituições parceiras de ensino.
Inscrição

Para participar do Processo Seletivo, os interessados da capital e do interior deverão realizar a inscrição exclusivamente pela internet. O valor de cada inscrição é de R$ 25 e o pagamento poderá ser efetuado até o dia 25 de abril de 2016.

Os editais dos Processos Seletivos com a lista completa dos municípios, cursos ofertados, conteúdo programático para as provas e requerimento de isenção já se encontram disponíveis no site: 
clique aqui.    
Curso de Formação para Tutoria em Educação a Distância
Além das vagas em cursos Técnicos, o Cetam está ofertando 200 vagas no curso de Formação para Tutoria em Educação a Distância para pessoas que já são formadas em um curso Superior. As inscrições serão realizadas nos dias 7 e 8 de abril ou até o preenchimento total das vagas, exclusivamente pelo site ead.cetam.am.gov.br.
A oportunidade é voltada para profissionais de nível superior de qualquer área do conhecimento. As aulas iniciam no dia 18 de abril e encerram dia 3 de junho.

Ronan e Geralda disputam paredão do ‘BBB 16’

A edição de ontem do “BBB 16” foi de fortes emoções. Além de ter sido disputada a última e decisiva etapa da prova do líder, que foi vencida por Maria Claudia, também teve formação de paredão. Como era de se esperar, a youtuber indicou Geralda, que, entre Munik e Ronan, preferiu enfrentar na berlinda de hoje à noite o estudante de Filosofia.
Enfileirados em ordem alfabética, os quatro participantes tinham que acertar sete perguntas. Apesar de começar atrás no placar, a potiguar contou com sua boa memória e acertou a maior partes das questões, que giraram em torno dos acontecimentos do programa.
Apesar do resultado ter sido conhecido ontem, a corrida para esta liderança começou na quinta-feira da semana passada, quando foi realizada a primeira etapa da disputa, que foi dividida em quatro partes. As três primeiras valeram um ponto para o vencedor. Dessa forma, Munik, Ronan e Geralda começaram o jogo de perguntas e respostas uma casa à frente de Maria Claudia.
Cacau e Pequi, que estão fora do paredão, garantiram pelo menos o terceiro lugar na disputa e um prêmio de R$ 50 mil (o vice-campeão leva R$ 150 mil e o vencedor, R$ 1,5 milhão). Após o resultado do paredão de hoje, os sobreviventes do confinamento vão participar de uma prova de resistência. Quem vencer está na grande final, que acontece nesta terça-feira. Já os dois perdedores disputarão o voto do público para garantir a última vaga.


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Adélia quer Ana Paula na festa da final do ‘BBB’: ‘Como o sol não vai à praia?’

Mais do que confirmada na final do “Big Brother Brasil 16”, Adélia quer ver todo mundo na festa. Até os desafetos. Para ela, Ana Paula, que ainda não confirmou presença, deveria se reunir com todo mundo, já que foi protagonista da edição.
— Seria legal que ela fosse. Todo mundo participou do programa e tem que colocar a cara. Por bem ou por mal, o protagonismo do “BBB 16” é da Ana Paula. Não tem outro nome. E por essa razão ela tem que fazer presença VIP na festa, tem que estar lá. Como o sol não vai à praia? Isso é a minha opinião, não estou mandando nela — avisa a advogada, que confirma a presença de Alan na final: — Ele disse que vem. Está muito animado, manda mensagem para a gente.
Na expectativa para saber como será a derradeira edição, ela já imagina uma chuva de lágrimas na despedida:
— Acho que vou chorar muito. Precisarei de uma maquiagem que não borre, que não derreta. Estou com saudades. Para mim foi muito bom participar. Se me convidarem para voltar, eu volto.


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RESSUSCITAR, ESSA É A GRANDE LIÇÃO

Morri. Naquele instante, nada mais restou de mim. Sentia a alma seca craquelando. Se desfazendo aos pedaços. Para não juntar inteira nunca mais. Morri mil vezes. Talvez mil e uma.
As palavras me cortavam como faca afiada. O sangue escorrendo em lágrimas por dentro. Eu chovia. Pega de surpresa pela dor, acordada no pior pesadelo. Não era possível que tanta coisa ruim estivesse acontecendo junto.
Vontade de urrar. Esmurrar a parede. Puxar os cabelos. Dizer que é injusto. Gritar:
- Afaste de mim esse cálice!
Se olhasse em volta direitinho, veria que há dores piores. Não olhei. Só queria tirar satisfações. Perguntar:
- Por que comigo? Por que de novo comigo? Por que só comigo? Por que os outros seguem felizes? Não dá, Deus, para mudar de alvo um pouco, de vez em quando?
A gente é pego de surpresa. Pela doença. Pelo medo da morte. Pela morte de quem se ama. Pelo desemprego. Pelo amor que se vai. Pelo amigo que, no fundo, não era nem confiável, nem amigo.
Nossas faltas, mágoas, dissabores dores ferem como cravos. Pregos que furam a alma sem anestesia e sem dó. Gritamos em vão. Não há respostas para o inevitável. É isso e ponto. Jeito é levar a vida. Soprar as chagas. Empurrar a cruz.
Olhando de longe, sempre parece que a cruz do lado é bem mais leve que a nossa. A nossa, claro, sempre a mais pesada de todas. Os outros carregam na facilidade de quem puxa mala de rodinhas. A sua, nem alça tem. Qual é o seu calvário? Quanto pesa a sua cruz?
Perigo de se vitimizar e se sentir um coitadinho é morrer em vida. Virar túmulo. Regar mágoas e perdas com o cuidado de quem cuida de um lindo jardim. Semeando um jardim de espinhos. De azedume.
Não faça isso. Reaja! É preciso guerrear. Não com os outros. Consigo mesmo. Pela capacidade de ousar partir para novos lugares da alma e do mundo. Se embrenhar no novo. Se recriar com o que sobrou de você. Quem te ama conta com isso.
Nascemos. Esse é o grande presente. Vida é ovo de Páscoa sem embalagem, sem colher e sem recheio. Uma espécie de brinquedo de montar. Faça você mesmo. E é num fazer constante que se aprende a viver.
Entre dores e perdas. Entre erros e acertos, tentamos. Nos grandes problemas, descobrimos o doce sabor das pequenas vitórias. O valor de se permitir lutar apenas um dia de cada vez. A necessidade da fé onde nada mais é esperança. A capacidade de andar sem ver luz no fim do túnel. De nosso mesmo, só escuridão. E a coragem de ir dando um passo atrás do outro.
A vida não é uma estrada linda, florida, limpa de obstáculos. A vida é um passeio na floresta, enquanto seu lobo não vem. Ele sempre vem. É aos poucos que a gente aprende a não mais se deixar devorar.
A grande questão não é descobrir o porque das coisas ruins que acontecem. Coisas ruins acontecem. Ponto. Só isso. Sobreviver a elas, essa é a grande questão. Se desdobrar em novas direções e possibilidades. Se redescobrir novo. E a cada morte, ressuscitar. Isso é a Páscoa.
Vida é Páscoa todo dia. Em cada leito de hospital onde alguém luta pela vida. Em cada trabalho que se faz honestamente na luta pela sobrevivência. Em cada casa, em cada coração que mesmo despedaçado, talvez principalmente por isso, precise aprender a ressuscitar.
Nessa vida de mortes certas, eu te desejo ressurreições.

Jovem deficiente desafia os padrões de beleza e se torna modelo plus size

Uma britânica de 25 anos está fazendo história na Inglaterra com seu caso de superação. Portadora de uma doença degenerativa, Katie Knowles chamou atenção de uma agência e se tornou a primeira modelo plus size com deficiência na Inglaterra. As informações são do New York Post.
Aos 15 anos, Katie descobriu que sofria de estenose espinhal degenerativa. Com dores paralisantes, ela passou por uma cirurgia que lhe permitiu retomar atividades como andar a cavalo e jogar badminton. Mas quatro anos depois as dores voltaram e a jovem teve que ser operada de novo.
Katie é modelo da Models of Diversity
Katie é modelo da Models of Diversity Foto: Models of Diversity / Reprodução
"Eu acordei e foi a coisa mais assustadora. Eu pensei 'não posso sentir meus membros inferiores'".
Após um ano de reabilitação, os movimentos de Katie voltaram, mas a recuperação não foi completa. A mobilidade de sua perna direita continuou comprometida. Até hoje, ela segue com a rotina de fisioterapia e precisa de medicação diária para controlar a dor.
Mas nada disso faz Katie perder o otimismo. Ao longo da reabilitação, ela se formou em Direito e conheceu a organização Models od Diversity (Modelos de Diversidade, em inglês) e foi convidada a trabalhar como modelo plus size. A britânica conta que a experiência tem sido ótima.
Katie é formada em Direito
Katie é formada em Direito Foto: Facebook / Reprodução
"Sempre foi meu sonho, desde criança, ser advogada. Mas, ao mesmo tempo, quando fiquei doente e a oportunidade de ser modelo surgiu e me deu confiança, me devolveu uma vida", relembra.
Katie agora espera inspirar outras pessoas através de sua história de superação. Ela quer mudar a percepção que as pessoas têm sobre a beleza.
Modelos da Models of Diversity
Modelos da Models of Diversity Foto: James Alexander Lyon (Lyon Photo)
"As pessoas têm uma opinião formada sobre beleza e a deficiência não está incluída nesse conceito pela indústria da moda e pela mídia. Nós usamos as mesmas roupas, nós compramos nas mesmas lojas. Por que não estamos representados?", questiona a jovem. “Eu sinto que, independentemente de ter uma deficiêcia, você não pode deixar nada te parar”, conclui.
Katie Knowles tem estenose espinhal
Katie Knowles tem estenose espinhal Foto: Luxy Rose Media / Reprodução
Katie é modelo plus size
Katie é modelo plus size Foto: Lucy Rose Media / Reprodução
Katie em ensaio fotográfico
Katie em ensaio fotográfico Foto: Lucy Rose Media / Reprodução
Katie também posa sem muletas
Katie também posa sem muletas Foto: Laura Hardy / Reprodução
Katie Knowles
Katie Knowles Foto: Mr. Green Photography / Reprodução


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Carol Saraiva será comentarista da Arnold Classic Brasil

Uma das mais requisitadas musas fitness Carol Saraiva já confirmou sua presença na feira fitness Arnold Classic Brasil, que começa neste fim de semana, no Riocentro, na Zona Oeste do Rio. Além de estar em um stand, Carol será a comentarista oficial do evento. A musa e seu marido, Eduardo Correa, vão analisar as apresentações que vão acontecer no palco da Arnold Classic Brasil.
Além disso, Carol também foi convidada para fazer parte do júri da primeira edição do concurso Arnold Model Search, que busca novos talentos fitness.
- Aceitei o convite de realizar a transmissão oficial ao vivo da competição profissional do Arnold Classic Brasil , estarei juntamente com meu marido o atleta profissional Eduardo Corrêa, narrando tudo que estará acontecendo, para todo o mundo - contou Carol Saraiva.


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Casamento ostentação de 1 bilhão de dólares teve shows de JLo e Sting

Enquanto tem muita noivinha matando cachorro a grito para ter o casamento dos sonhos em meio à crise aqui no Brasil, em algum lugar do mundo tem gente gastando 1 bilhão de dólares numa festa histórica. O casamento ostentação do filho do magnata russo Mikhael Gutseriev, Said, de 28 anos, com a estudante de odontologia Khadija Uzhakhovs, de 20, virou notícia no mundo inteiro esta semana. Fotos do megaevento mostram o porquê.
O casamento, realizado em um hotel de luxo de Moscou, foi para 600 convidados, que puderam assistir às apresentações musicais de ninguém mais, ninguém menos, que Jennifer Lopez, Sting e Enrique Iglesias. Mas a ostentação estava presente em cada detalhe do evento.


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Justiça expede mandado coletivo e polícia pode fazer buscas em todas as casas do Parque União e da Nova Holanda

A Justiça autorizou a Polícia Civil a entrar nas casas de moradores do Complexo da Maré, amanhã, durante a ocupação do conjunto de favelas. O mandado coletivo de busca e apreensão foi expedido pelo juiz da 39ª Vara Criminal da capital, Ricardo Coronha Pinheiro, e é válido para todas as residências das favelas Nova Holanda e Parque União, ocupadas pela mesma facção que controla o tráfico no Complexo do Alemão. Nas outras favelas, a polícia ainda não tem mandados para poder revistar imóveis.
A decisão se limitou a essas comunidades porque foi resultado de um inquérito policial da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), que investiga o tráfico nas duas comunidades desde o início do ano. Para evitar possíveis abusos de policiais durante as revistas, o juiz determinou que só delegados poderão cumprir os mandados.
Por isso, a Polícia Civil definiu ontem à tarde, numa reunião, um planejamento especial para a operação: 20 delegados estão escalados para, a partir das 9h, entrarem na comunidade. Cada um deles vai ser responsável por uma rua das favelas. PMs serão proibidos de entrar nas residências.
Os agentes já têm uma lista de endereços ligados a traficantes da região. Ao todo, 120 policiais civis da Dcod e da Core vão entrar nas duas favelas, três horas depois que os mil homens da PM vão entrar em todo o complexo.
— As áreas foram delimitadas a partir de informações de inteligência. Como os criminosos não se estabelecem num local, mas vão ocupando casas de alguns moradores, fica difícil apontar um lugar específico. Os mandados, porém, foram detalhados ao máximo, de acordo com essas informações — afirmou o promotor Alexandre Graça, que de parecer favorável ao pedido de busca e apreensão feito pela Polícia Civil.
Durante a ocupação dos complexos da Penha e do Alemão, em 2010, a Justiça também expediu três mandados coletivos. Entretanto, na ocasião, coube aos militares da Força de Pacificação a revista das residências.


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Testemunha apontou suspeito investigado por tráfico como responsável por disparo em Ryan; veja fotos

Uma testemunha apontou Vinicius Zappa Tiné, o Semente, de 18 anos, como um dos homens que participou do ataque que terminou com a morte de Ryan Gabriel, de 4 anos, na favela do Cajueiro, em Madureira, na Zona Norte. Vinicius é apontado por uma investigação da 29ª DP (Madureira) e por PMs do 9º BPM (Rocha Miranda) como o gerente do tráfico na favela São José da Pedra, no Complexo da Serrinha, vizinho ao Cajueiro e ocupado por uma facção rival.
A testemunha prestou depoimento à Polícia Civil quando o inquérito ainda estava na 29ª DP. Como, a partir da noite de terça-feira, a investigação foi transferida para a Divisão de Homicídios (DH), agora Vinicius é um dos alvos da especializada, que ainda aguarda o depoimento de parentes de Ryan. O suspeito aparece em várias imagens, obtidas pelo EXTRA, armado com fuzis. As fotos fazem parte do inquérito que o investiga na 29ª DP. Vinicius, entretanto, ainda não foi indiciado.
Segundo investigação da Polícia Civil. ele é gerente da favela São José da Pedra
Segundo investigação da Polícia Civil. ele é gerente da favela São José da Pedra Foto: Reprodução
A DH já concluiu que o crime foi resultado de um ataque de traficantes da Serrinha. De acordo com a testemunha, uma moto e uma picape que saíram da Serrinha pararam na altura do Cajueiro. Pelo menos um bandido com um fuzil teria desembarcado e atirado para o alto, em direção à rua onde o menino estava. Ontem, o EXTRA revelou que a perícia concluiu que o tiro que acertou Ryan foi disparado a cerca de 120m de distância.
Tayane perdeu o filho Ryan
Tayane perdeu o filho Ryan Foto: Reprodução de Facebook


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Por falta de alimentos, curso de formação de policiais do Rio só vai funcionar em meio expediente

A turma de 1.400 recrutas da PM que a Secretaria de Segurança planejava usar no policiamento dos Jogos Olímpicos não deve se formar até o início do evento, em agosto. Por conta da crise financeira pela qual o estado passa, o fornecimento de alimentos do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cfap) foi interrompido. Sem almoço, os recrutas passarão a ser liberados, a partir da próxima segunda-feira, ao meio-dia, e não mais às 18h — o que vai atrasar o cronograma da formatura. A informação foi passada por recrutas ao deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC), que vai marcar uma vistoria na unidade na próxima semana.
— O estado não pode deixar de formar policiais. A situação, que está insustentável,vai ficar pior. E num período fundamental, que são os Jogos Olímpicos. O Cfap é o berço da formação do policial. Não pode ser tratado desse jeito — afirmou o deputado.
Também por conta da falta de alimentos, a turma de 500 alunos que seria chamada para entrar no Cfap entre abril e maio será postergada. O comando da PM já estuda usar os 1.400 recrutas que frequentam a unidade hoje — mesmo ainda sem estarem formados — no policiamento da cidade durante os Jogos, com bastões. Esses alunos começaram o curso entre dezembro e janeiro e tinham previsão de formatura para junho.
Alunos serão liberados a partir de meio dia
Alunos serão liberados a partir de meio dia Foto: Rafael Andrade / EXTRA
Ao EXTRA, policiais que trabalham no Cfap confirmaram o desabastecimento do rancho. Segundo eles, nessa semana, os alunos almoçaram salsicha frita, arroz e feijão.
— Durante fevereiro, o Cfap já funcionou em meio período pelo mesmo motivo — disse um oficial.
Reunião no QG
A redução no expediente do Cfap foi discutida em uma reunião na manhã de ontem, com participação de parte da cúpula da PM. No encontro, também foram debatidas outras maneiras de cortar gastos na corporação.
Em janeiro deste ano, a formação dos novos policiais passou a durar 12 meses, em vez dos sete anteriores. No novo currículo, foram incluídas disciplinas como “Polícia de Proximidade” e “Tecnologia Não-letal”. Em outubro de 2015, ao anunciar as mudanças, a PM divulgou que, para não afetar o policiamento nas Olimpíadas, uma turma de PMs iniciaria o curso ainda na formatação antiga, para acelerar a conclusão.
Esses PMs atuariam nas UPPs da Maré, cuja instalação está suspensa devido à crise. Procurada por volta das 20h de ontem, a assessoria da PM informou que não poderia se manifestar em virtude do encerramento do expediente.


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Caderno de Polyanna, desaparecida há 1 ano, revela desespero: 'Vou explodir'

“Minha vida é muito chata. Eu tô de saco cheio. Não aguento mais, não suporto mais. Vou explodir...”. O relato desesperado foi escrito num caderno escolar por Polyanna Ketelin da Silva Ribeiro, de 10 anos, desaparecida desde o dia 2 de abril do ano passado. Segundo os pais, ela havia saído de casa para comprar uma caixa de fósforo numa loja que fica perto de onde morava, às margens da Lagoa de Piratininga, em Niterói, e nunca mais voltou. Um ano depois, o sumiço ainda é um mistério.
O delegado Gabriel Poiava, do setor de descobertas e paradeiros da Divisão de Homicídios da região, diz que o caso é uma grande incógnita, mas que acredita que a menina possa ter fugido de casa.
— Os relatos que encontramos no caderninho mostram claramente que ela estava infeliz na casa em que morava com os pais. Já checamos dezenas de informações sobre possíveis paradeiros, mas nenhuma delas estavam certas — comenta Poiava.
Menina dizia que não aguentava mais morar na casa dos pais
Menina dizia que não aguentava mais morar na casa dos pais Foto: Fabio Guimaraes / Agência O Globo
De acordo com o delegado, já foram analisados mais de 50 DVDs com imagens de câmeras de segurança de locais próximos à residência de Polyanna, mas os investigadores não conseguiram encontrar pistas ligadas à menina. Este, segundo Poiava, é o único caso de desaparecimento de criança investigado pela DH da área que ainda não foi concluído:
— É um caso difícil de analisar. Os pais já foram ouvidos e encontramos algumas contradições nos depoimentos deles que não batem com o que já conseguimos apurar, mas não podemos falar do que se trata.
Com a filha de 4 anos no colo, Marcele recebe o EXTRA em casa e fala do protesto que organiza para sábado, na Praia de Icaraí
Com a filha de 4 anos no colo, Marcele recebe o EXTRA em casa e fala do protesto que organiza para sábado, na Praia de Icaraí Foto: Fabio Guimaraes / Extra
Morando no mesmo endereço até hoje, a dona de casa Marcele Silvério, de 34 anos, mãe de Polyanna e de outras duas crianças, uma menina de 4 e um menino de 6 meses, diz que sua vida foi devastada com o desaparecimento e que está com Síndrome do Pânico:
— Tenho desconfiança de que um vizinho ou um parente tenha sequestrado Polyanna. Por maldade mesmo. Podem estar manipulando ela. Acho que a polícia não está fazendo uma boa investigação. Estou investigando por conta própria. Estou fazendo uma campanha no Facebook para conseguir R$ 8 mil e contratar um investigador particular.
Roupas queimadas no quintal
Após o desaparecimento de Polyanna, no dia 2 de abril do ano passado, o caso foi automaticamente passado para a o setor de descoberta de paradeiros da Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo.
Oito dias depois do sumiço, foi realizada uma operação na Lagoa de Piratininga, na Região Oceânica de Niterói, para tentar localizar o corpo da menina. A polícia contou com o apoio do Corpo de Bombeiros, do Grupo de Busca e Salvamento, Grupamento de Socorro Florestal e Meio Ambiente e do 4º Grupamento Marítimo. Porém, nada foi encontrado.
Dias após o sumiço, foi feita uma busca na Lagoa de Piratininga
Dias após o sumiço, foi feita uma busca na Lagoa de Piratininga Foto: Ricardo Rigel / Extra
Um dia antes das buscas, os investigadores encontraram no quintal da casa em que a menina morava algumas roupas queimadas. Os pais falaram que eram peças velhas e que foram queimadas para espantar os mosquitos. Os policiais chegaram a achar que poderiam ser da menina, mas, depois de testes em laboratório, nada foi confirmado.
Manifestação
Marcele está organizando um novo protesto para este sábado, na Praia de Icaraí, na Zona Sul de Niterói. Segundo a mãe de Polyanna, um ônibus sai da Lagoa de Piratininga para levar os manifestantes. O ato está previsto para começar às 13h de amanha.
No posto em frente à casa da Polyanna estão coladas informações sobre o protesto que a mãe está organizando


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Chocante: 6 histórias envolvendo zoológicos humanos

1. O primeiro zoológico humano

O imperador asteca Montezuma, que governou entre 1502 e 1520, era extremamente poderoso e, por isso, achou que seria legal ter um jardim zoológico com a exposição de humanos. O local, que ficava onde, atualmente, é a Cidade do México, exibia pessoas com anomalias genéticas ou de aparência diferente. Podemos considerar que Montezuma criou o primeiro “freak show”.
O imperador asteca Montezuma

2. Os maus-tratos sofridos pelos nativos americanos

Se Montezuma foi o primeiro a criar um freak show, antes dele já existiam muitos exploradores que usavam os nativos como atração. A História nunca é tão bonita quanto a contada em livros, e nós jamais saberemos exatamente o que os nativos mericanos passaram nas mãos de navegadores como Cristóvão Colombo.
Centenas de nativos morreram para entreter algumas pessoas
Além de realizar várias expedições para roubar grandes quantidades de ouro do povo e das ilhas, ele também sequestrava diversos moradores e os exibia para saciar a curiosidade dos europeus. Centenas de nativos morreram para entreter algumas pessoas.

3. A exploração nos Safaris

Se você pensa que esses abusos aconteciam apenas há centenas de anos, saiba que, infelizmente, essa é uma prática comum em algumas partes do mundo e existem pessoas dispostas a pagar muito dinheiro para participar da exploração de povos nativos.
Jarawa, das Ilhas Andamão, na Índia
Um exemplo são os jarawa, que vivem nas Ilhas Andamão, na Índia. Sem contato com outros povos e seus costumes, foram criadas leis para proteger a segurança e a integridade dos jarawa, mas só na teoria: muitos empresários buscam lucro oferecendo verdadeiros safaris que, em sua rota, utilizam esse povo como atração do show. 

4. O pigmeu que foi exibido ao lado de macacos

Aos 23 anos, Ota Benga já tinha passado por mais tragédias do que qualquer um possa imaginar: viúvo duas vezes, ele escapou de um massacre, foi escravizado e passou boa parte de sua vida sendo tratado como um animal.
Levado para Nova York por Samuel Phillips Verner, Ota foi colocado em um zoológico junto aos macacos. Apesar de muitas pessoas irem ao local vê-lo em exposição, o assunto percorreu o país de maneira negativa, o que fez com que os tratadores do local o libertassem. Nervoso e acuado, Ota acabou por ameaçar um funcionário local com uma faca e feriu alguns dos visitantes com o seu arco e flecha.
O pigmeu Ota Benga, levado aos 23 anos para os Estados Unidos
Ota ainda conseguiu uma nova oportunidade em outro lugar, mas todas as tragédias em sua história fizeram com que ele tirasse a própria vida com uma pistola.

 5. A triste história de Saartjie Baartman

No século 19, a visita do médico britânico William Dunlop à África mudou para sempre a vida de uma moradora local. William convenceu Saartjie a se juntar a ele e, assim que foram para a Europa, ele logo tornou evidente o seu objetivo: usar suas caracterizas únicas para colocá-la em exposição.
Saartjie tinha uma condição rara conhecida como “esteatopigia"
Seu nome foi mudado para Sarah Baartman e, durante 11 horas diárias, ela ficava nua em exposição. Saartjie tinha uma condição rara conhecida como “esteatopigia”, que consistem em um grande acúmulo de gordura na região das nádegas. Além das condições degradantes, ela chegou a ser chamada de “elo perdido” por cientistas que não a consideravam sequer humana.

6. Encenação dos zoológicos humanos

Para relembrar a tragédia vivida por centenas de pessoas, em 2014, um grupo de artistas noruegueses decidiu reproduzir um histórico zoológico humano que estava em atividade em 1914. Desta forma, eles levaram 80 homens e mulheres negros para encenar um passado sombrio e que muitas vezes é ignorado pelo país.
Em Edimburgo, na Escócia, uma exposição chamada “Plano B” também mostrou as diferentes formas como os negros foram explorados e exibidos para plateias europeias. A ação, que para muitos foi considerada polêmica e controversa, foi defendida pelos atores, que queriam chocar para fazer com que as pessoas pensassem e debatessem o assunto.