quinta-feira, 23 de julho de 2015

Caminhar na natureza faz bem para o cérebro, mostra pesquisa

O grupo que passeou no parque se mostrou muito mais tranquilo e com menor atividade no córtex pré-frontal  (Foto: Flickr/Kuba Zawadzki)

Vários estudos apontam que pessoas que moram nos centros de grandes cidades possuem maior tendência a ansiedade e doenças mentais do que quem mora mais perto da natureza.

Gregory Bratman, aluno de graduação da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, decidiu realizar um experimento mais profundo sobre o assunto.

O estudante e sua equipe selecionaram 38 pessoas que moram em cidades movimentadas para o projeto. Em um primeiro momento, eles verificaram o fluxo do sangue no córtex pré-frontal do cérebro dos participantes utilizando tomografia. Eles consideram que quanto mais sangue, mais atividades o cérebro realiza. Além disso, os voluntários também responderam um questionário para avaliar seu nível de contentamento.

Os participantes foram divididos em dois grupos. O primeiro foi instruído a andar em uma parte silenciosa e arborizada do campus de Stanford, enquanto o segundo teve que andar na parte mais agitada do centro da cidade de Palo Alto, na Califórnia. Eles não podiam levar companhia ou ouvir música durante essas caminhadas.

Após uma hora e meia de caminhada, os voluntários mais uma vez passaram pela tomografia e responderam os questionários. De acordo com os resultados, aqueles que andaram no centro ficaram mais agitados, com bastante fluxo de sangue no cortex pré-frontal.

Já os participantes que passearam pelo caminho arborizado mostraram mais positividade em seus questionários e tinham menos sangue circulando no cortex pré-frontal.
De acordo com Bratman, diversos aspectos da pesquisa ainda precisam ser aprimorados, mas que, por enquanto, “uma caminhada até o parque mais próximo pode te ajudar a espairecer”.
Via NY Times/Galileu

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