A forma como as pessoas se relacionam virou tema de discussão no Congresso e pode até ser decidida por lei, se o chamado Estatuto da Família for aprovado. Grupos evangélicos e movimentos LGBT estão em um embate ideológico — já que os casais homossexuais seriam especificamente atingidos pelo projeto
Entrou em discussão na Câmara dos Deputados um projeto de lei de 2013 chamado Estatuto da Família, que determina que as uniões familiares brasileiras devem ser compostas exclusivamente por um homem e uma mulher por meio de casamento ou união estável, o que pode prejudicar a adoção de crianças por casais homossexuais.
De autoria do deputado Anderson Ferreira (PR-PE), o PL 6583/2013, que havia sido arquivado, foi desenterrado em 2014 pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que desde então vem tentando acelerar o processo de aprovação do estatuto. Procurada por GALILEU, a assessoria de imprensa de Cunha informou que o deputado não está disponível para falar sobre esse assunto.
De fato, o projeto é polêmico. Movimentos LGBT e defensores de direitos humanos têm feito campanhas contra a aprovação do estatuto com as hashtags #emdefesadetodasasfamílias e #nossafamíliaexiste, mas, em uma enquete no site da Câmara, 53% dos participantes votaram a favor do projeto. O resultado da consulta pública e a multiplicação das propostas conservadoras representam o avanço da chamada bancada evangélica no Congresso. Hoje, há 78 parlamentares da ala evangélica, oito a mais do que em 2010. Sem contar a presidência da Câmara, assumida por Eduardo Cunha.
Minha opinião sobre isso?
Ser homossexual na nossa sociedade é um caminho mais difícil. Se fosse uma escolha, as pessoas não escolheriam.
Orientação sexual é diferente de comportamento sexual, porque se refere a sentimentos e auto-identificação. Algumas pessoas, por medo ou repressão, não expressam a sua orientação sexual em seus comportamentos. A estas, a psicologia chama de egodistônicos (ao contrário, os egosintônicos são aqueles cujo comportamento está sintonizado com a sua identidade sexual).
É muito fácil criticar, julgar, ver o lado que todos "detonam", eu sei que foge dos "padrões da sociedade", ou pelo menos dos padrões que ainda acham que existem.
Não concordo com essa lei, muitas crianças que foram tiradas de orfanatos, abrigos se sentem felizes por ter uma família, uma família que a acolheu, que deu-lhe carinho, amor, tudo o que uma criança precisa. E vejo muitos pais(homem e mulher) que nem querem saber de seus filhos, e muitas mulheres deixaram essas mesmas crianças num orfanato.
Claro que não é fácil de aceitar algo assim, você nunca espera que um filho tenha vontade de se relacionar com um outro homem, mas ameaças não o farão mudar de ideia, pode ser bastante difícil , mas o melhor é a aceitação.
O papa Francisco viajava de volta à Itália, após sua estada no Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, quando declarou, em entrevista coletiva a jornalistas dentro do avião da Alitalia: "Se uma pessoa é gay, procura Deus e tem boa vontade, quem sou eu para julgá-la?".
Não temos o direito de julgar, não somo ninguém para julgar outra pessoa, nãos estamos acima de ninguém para fazer isso. Somente Aquele que nos criou pode nos julgar.
Se ser gay é uma escolha, quando você escolheu ser hétero?
Vamos viver cada um sua vida, deixar de se preocupar se fulano é assado, se ciclano é cozido. Apenas via a sua vida, se preocupe com você mesmo, assim teremos menos preconceito. Se pergunte "O que eu ganho criticando, ou julgando alguém?" e veja qual será sua resposta!
Vamos viver intensamente, viver sobre Aquele que nos criou, Viver em nome dele. E que sobre tudo seja feita a vontade dAquele que é, e sempre será!
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