sexta-feira, 17 de julho de 2015

Ser honesto é uma exceção

 Como é ruim perder um objeto, de valor alto ou não. Somente o dono sabe mensurar o valor do que perdeu, assim podemos dizer que o valor é relativo. Pode ser muito para quem perde ou pouco para quem o encontra ou para um terceiro. E se a sensação de quer fora furtado a dor é ainda maior.
                   Perdemos um celular no centro da cidade. Confusão. Pensamentos em muitos eventos para o final de semana. Aniversário de casamento dos pais/sogros, Primeira comunhão da filha, missas para tocar no final de semana, trabalho em projeto social  suma importância. E, como lutamos tanto para passar valores importantes para a promoção humana de crianças dos projetos em que trabalhamos, dentre esses valores, a honestidade. Nos perguntamos até onde vai honestidade de uma pessoa.  Parece utopia, mas queríamos ver um povo honesto em todas as circunstâncias. No nosso caso, queríamos que quem encontrou nosso celular, para ele não tão valioso, mas para nós, devido ao conteúdo e história da qual ele já faz parte, é muito valioso, nos telefonasse dizendo que encontrou nosso aparelho. Isso, descartando a hipótese de furto.
                     Meu Deus, às vezes, diante de uma situação dessas, ficamos tentando entender o porquê e o pra quê? Não temos respostas, mas não perdemos a fé. E como um amigo disse um dia, é preciso dar graças mesmo na adversidade. Acredito que algo pior poderia acontecer.
                      Queria chegar a um nível de espiritualidade a ponto de desejar realmente que a pessoa que está com  o aparelho e, já até jogou o chip fora, precise realmente dele. Mas o sentimento da perda é muito ruim e uma grande mágoa por conviver com uma comunidade onde ser honesto é uma grande exceção.

Via Blog do Zeno

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